No final dos anos 50, o Brasil passou por uma grande mudança econômica com o lançamento do Plano de Metas de Juscelino Kubitschek. O objetivo desse plano era modernizar o país em cinco anos, com metas ambiciosas para a indústria, transporte, energia elétrica e alimentação. O plano foi um sucesso, e o país experimentou um período de crescimento econômico sem precedentes.

No entanto, a década de 70 trouxe grandes desafios para a economia brasileira e comprometeu o sucesso do Plano de Metas. Em 1971, o país enfrentou um período de crise, conhecido como o crash de 71. As causas desse evento foram diversas, mas a inflação, a dívida externa e a queda dos preços das commodities foram fatores determinantes.

A inflação cresceu exponencialmente durante os anos 70, o que reduziu o poder de compra da população e aumentou os custos de produção para as empresas. Além disso, o Brasil contava com uma dívida externa crescente, resultado de empréstimos tomados para financiar o Plano de Metas. A queda nos preços das commodities também afetou negativamente a economia, uma vez que o país dependia da exportação desses produtos para gerar receita.

O crash de 71 teve graves consequências para a economia brasileira. A inflação e o desemprego aumentaram, enquanto o déficit externo cresceu. O governo tomou medidas para controlar a inflação, mas isso exigiu cortes em programas sociais e um controle rigoroso dos gastos públicos. A crise financeira também teve um impacto negativo na confiança dos investidores, o que resultou na redução dos investimentos estrangeiros no país.

Em conclusão, o Plano de Metas de Juscelino Kubitschek foi uma importante iniciativa para o desenvolvimento econômico do Brasil, mas a década de 70 trouxe grandes desafios para a economia brasileira, que culminou no crash de 71. As causas desse evento foram complexas, mas a inflação e a dívida externa foram fatores determinantes. Hoje, o Brasil é uma economia mais diversificada e resistente, mas o crash de 71 é uma lembrança importante dos riscos associados a uma economia dependente de poucos produtos ou mercados.